O Pará deve ganhar 13 novas escolas indígenas e quilombolas graças a um acordo entre o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e o UNOPS, braço da ONU para infraestrutura. As unidades ficam em Capitão-Poço, Paragominas, Baião e Colares e estão em diferentes estágios de construção, com apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
O edital para concluir nove dessas obras está publicado no portal da ONU (UNGM). Empresas têm até 12 de junho de 2025, ao meio?dia, para enviar propostas. Entre as exigências: faturamento anual mínimo de R$ 16,25 milhões, registro no CREA ou CAU e experiência em edifícios de concreto com pelo menos 4.700?m². Uma sessão on-line de esclarecimentos será realizada em 26 de maio, também ao meio-dia.
As outras quatro escolas já foram licitadas; o contrato deve ser assinado ainda neste mês. Técnicos do UNOPS, FNDE e Seduc visitaram os canteiros em setembro de 2024 e janeiro de 2025. A pedido das comunidades, projetos foram ajustados para ampliar salas e usar materiais mais comuns na região.
“O trabalho conjunto com ONU, FNDE, Seduc e municípios garante educação de qualidade alinhada às necessidades locais”, disse o secretário de Educação do Pará, Rossieli Soares. Para a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, concluir as obras “é essencial para oferecer espaços seguros e inclusivos a povos historicamente excluídos”.
O projeto faz parte de um acordo firmado em maio de 2024 que prevê a entrega de até 120 escolas indígenas e quilombolas nos estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.