Nesta segunda-feira (05), a Amigos da Terra – Amazônia Brasileira lançou seu relatório de atividades referente ao ano de 2024. O documento tem como objetivo promover transparência sobre as ações realizadas e compartilhar os desafios e conquistas vivenciados pela equipe ao longo do último ano.
O ano de 2024 foi marcado por eventos climáticos extremos em todo o país e mostrou que para enfrentar as mudanças climáticas exige não apenas ações emergenciais, mas um compromisso com a transformação das práticas de pecuária, de manejo, proteção ambiental e cooperação internacional.
Comprometida com a missão de propor e promover soluções para a conservação do meio ambiente e o bem-estar social, a Amigos da Terra intensificou sua atuação em espaços de diálogo internacional. A organização marcou presença na Conferência da Biodiversidade, realizada em Cali, Colômbia, e na Conferência do Clima, em Baku, Azerbaijão. Nessas agendas globais, os principais temas discutidos foram a rastreabilidade completa e a transparência na cadeia da carne, além dos desafios e avanços relacionados à legislação ambiental brasileira, com destaque para o Código Florestal.
Entre as iniciativas realizadas durante o ano, destaca-se o projeto piloto iniciado no estado do Pará para a identificação individual de todo o rebanho bovino, passo fundamental para garantir maior controle e responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva. Ainda no Pará, no município de Paragominas, está sendo desenvolvido um projeto voltado ao fomento do manejo florestal sustentável, com foco na produção madeireira responsável.
Para sensibilizar o público consumidor, a organização lançou a campanha Siga o Rastro, que teve como destaque, em seu lançamento, a participação da chef de cozinha Paola Carosella na mediação do debate com os diferentes elos da cadeia da carne.
O apoio aos povos indígenas também foi prioridade em 2024. A Amigos da Terra mobilizou doações emergenciais após uma grande queimada atingir a aldeia do povo Tapayuna, que perdeu parte significativa de suas roças. Além disso, a organização atuou no fortalecimento institucional dessas comunidades, reafirmando seu compromisso com os direitos e a autonomia dos povos originários.
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