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Defesa de hacker condenado com Zambelli pede que pena seja cumprida em semiaberto

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A defesa de Walter Delgatti Neto, que foi condenado por auxiliar a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) a invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pediu nesta segunda-feira, 7, para que o hacker cumpra sua pena em regime semiaberto. A informação foi divulgada pela CNN.

O hacker está encarcerado no Presídio de Tremembé (SP) há dois anos. Como a pena de Delgatti é de oito anos e três meses de detenção, a defesa argumenta que ele já cumpriu 20% do tempo previsto e teria direito à progressão. Além de detenção, ele e Zambelli também foram condenados a pagar R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos.

Walter Delgatti Neto está preso há dois anos em regime fechado.
Walter Delgatti Neto está preso há dois anos em regime fechado.

Delgatti foi preso preventivamente em agosto de 2023, sob suspeita de ter invadido o sistema do CNJ e inserido documentos falsos no ambiente, dentre eles, uma ordem de prisão para o ministro Alexandre de Moraes que dizia “expeça-se o mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L”. A prisão do hacker só foi confirmada em maio deste ano pelo o Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa de Delgatti afirma que ele foi “iludido” por promessas feitas por Zambelli, que seria a “mentora intelectual” do plano. Os advogados da deputada, por sua vez, acusam o hacker de ser mentiroso compulsivo e mitomaníaco, alegando que Zambelli nunca teve relação com Delgatti. A defesa dela pede uma acareação on-line.

Desde que recebeu a condenação junto com Delgatti, Zambelli deixou o País rumo à Itália com o objetivo de evitar a prisão. A deputada licenciada teve seu nome inserido na lista de difusão vermelha da Interpol e é considerada foragida.

Delgatti ficou conhecido por hackear trocas de mensagens do ex-juiz da Operação Lava Jato Sérgio Moro e do ex-procurador da República e deputado cassado Deltan Dallagnol. Ele repassou o conteúdo das mensagens entre Moro e Dallagnol ao jornalista Glenn Greenwald no caso ficou conhecido como “Vaza Jato”.

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